terça-feira, 2 de novembro de 2010
Insônia
Naquela noite insana, insônia
as mesmas unhas roidas
rotineiramente costumeiro
nem durmo, nem acordo.
O sol que acorda escondido
escondendo tudo que se tinha
o medo que vai embora
o medo que vá embora...
As horas que passam devagar
os sussurros que me dão pensamentos
a isanidade, que saudade da verdadeira
não é a que está aqui esta noite, a noite.
O quarto se ilumina, o calor, o suor
e vejo que não há ninguém ao meu lado
era apenas um fantasma da minha vida
uma arma no armário.
O, na verdade A, fantasma que toda noite me acompanha
a insônia, sempre a insônia, nunca ela
agora eu que vos acompanho,
durmo e não acordo.
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